💻 Aproveita o feriado e corre pra ler a News dessa semana curtinha!
🫁 Estudo de fase 3 para bronquiectasias, um grupo que ainda precisamos de mais tratamento né?
O que vocês acham? Já conseguimos ter esperança ?
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Estudo BARCO: impacto dos eventps adversos peri-intubação nos desfechos clínicos em pacientes de emergência
Doença pulmonar intersticial, anticorpos anticistoplasmáticos de neutrófilos e poliangeíte microscópica
Tosse Crônica: Atualização Baseada em Evidências
Recomendações Brasileiras para manejo de Tuberculose Infecção em portadores de Doenças Inflamatórias Imunomediadas
Diagnóstico e prevenção de infecções fúngicas invasivas no hospedeiro imunocomprometido
Fibrinolise para pacientes com risco intermediário em embolia pulmonar
Qual o papel dos inibidores de Jak em pacientes com AR+DPI?
🇧🇷 A nossa News dessa semana é de um artigo fresquinho, open access, de um grupo orgulhosamente brasileiro.
Nossa colega @ju.lc fala sobre esse estudo lá no nosso @teraquiz.
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O estudo BARCO, publicado na Critical Care em 2025, foi uma coorte prospectiva realizada em 18 departamentos de emergência no Brasil entre 2022 e 2024. O objetivo foi identificar a prevalência, os fatores de risco e o impacto dos eventos adversos peri-intubação em pacientes adultos submetidos à intubação de emergência, além de analisar a associação com a mortalidade em 28 dias. Foram excluídas intubações eletivas e aquelas realizadas durante parada cardíaca.
Cerca de um terço dos pacientes apresentou eventos adversos nas primeiras 30 minutos após a intubação, sendo mais comuns a hipoxemia grave e a instabilidade hemodinâmica. Intubações motivadas por instabilidade hemodinâmica e realizadas em ambientes com recursos limitados apresentaram maior risco de complicações. A ocorrência de eventos adversos esteve significativamente associada a maior mortalidade em 28 dias, mesmo após ajuste por variáveis confundidoras. Além disso, o sucesso na primeira tentativa de intubação esteve relacionado a menores taxas de eventos.
O estudo destaca a importância de estratégias para reduzir complicações, como a otimização hemodinâmica pré-intubação, uso de checklists, treinamento focado na primeira tentativa e adoção de tecnologias como videolaringoscópios. O BARCO reforça a necessidade de protocolos específicos, especialmente em países de renda média, para melhorar os desfechos clínicos em situações de emergência.
Nesta segunda, no app @teraquiz, trazemos um tema que é essencial na prática clínica: Doença pulmonar intersticial associada a ANCA, com foco na poliangeíte microscópica (PAM).
Discutimos os principais achados clínico-radiológicos, a relação com MPO-ANCA e os mecanismos imunopatológicos do acometimento pulmonar. Também trazemos uma atualização terapêutica, incluindo o uso de imunossupressores e antifibróticos nos casos com fenótipo fibrosante progressivo.
📲 Acesse o app e leia a análise completa.
Tosse Crônica: Atualização Baseada em Evidências
Muitos pacientes sofrem com tosse persistente sem causa aparente, mesmo após múltiplos tratamentos. Você já teve um caso assim no consultório? Vamos discutir as possíveis causas e abordagens! Artigo sobre um tema recorrente na prática clínica: tosse crônica! 📄🔬
Revisão publicada recentemente em um jornal de alto impacto traz insights essenciais para o diagnóstico e manejo dessa condição desafiadora. Vale a leitura no app @teraquiz
Foram publicadas as Recomendações Brasileiras para manejo de Tuberculose Infecção em portadores de Doenças Inflamatórias Imunomediadas. 📖
O documento ressalta a elevada exposição da população brasileira ao bacilo e faz recomendações práticas e objetivas, sem distinção de classe imunossupressora.
Vamos aos principais achados! ✅
🦠 A newsletter de hoje destaca uma revisão abrangente publicada no CHEST sobre infecções fúngicas invasivas em pacientes imunocomprometidos — um tema de alta relevância clínica, dada a elevada morbimortalidade e a complexidade diagnóstica envolvida nesses casos.
📚 A revisão explora os principais agentes etiológicos, incluindo Aspergillus spp., Candida spp. e fungos emergentes, com ênfase nas apresentações clínicas inespecíficas, métodos diagnósticos atuais (como galactomanana, beta-D-glucana e PCR), além das abordagens terapêuticas antifúngicas baseadas em estratificação de risco e evidências recentes. Trata-se de uma leitura essencial para profissionais que atuam em contextos de imunossupressão onco-hematológica, transplantes ou terapia imunobiológica.
📲 O conteúdo completo já está disponível no app @teraquiz. Não deixem de conferir e compartilhar com a equipe o que acharam da leitura!
Ainda no tema de circulação pulmonar, nosso artigo de hoje é mais antigo mas é um artigo importantíssimo nesse tema!
A fibrinólise em pacientes com embolia pulmonar (EP) de risco intermediário é um tema de debate contínuo na medicina de emergência e cuidados intensivos. Esses pacientes não apresentam instabilidade hemodinâmica (como hipotensão sustentada), mas têm evidências de disfunção do ventrículo direito e/ou marcadores laboratoriais de lesão miocárdica elevados. O desafio está em equilibrar os benefícios da reperfusão — como a redução da progressão para choque ou morte — com os riscos aumentados de sangramento associados à terapia fibrinolítica, especialmente hemorragia intracraniana.
Estudos como o PEITHO mostraram que, embora a fibrinólise reduza eventos clínicos graves a curto prazo, ela aumenta significativamente o risco de sangramento maior, sem impacto claro na mortalidade global. Por isso, as diretrizes atuais recomendam a fibrinólise somente em casos selecionados, como pacientes com risco intermediário-alto que demonstram deterioração clínica progressiva, mesmo com anticoagulação adequada. A decisão deve ser sempre individualizada, considerando fatores como idade, comorbidades e risco hemorrágico, e idealmente feita em conjunto com uma equipe multidisciplinar.
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Qual o papel dos inibidores de Jak em pacientes com AR+DPI?
Os inibidores da Janus quinase (Jak) têm se mostrado uma alternativa terapêutica promissora para pacientes com artrite reumatoide (AR) associada à doença pulmonar intersticial (DPI), uma complicação que pode limitar severamente a qualidade de vida e impactar o prognóstico. Tradicionalmente, o manejo da AR+DPI exige cautela, já que muitos imunossupressores utilizados no controle da AR podem piorar a função pulmonar. Nesse cenário, os inibidores de Jak surgem como uma opção interessante por sua ação imunomoduladora seletiva e potencial efeito antifibrótico indireto, embora os dados ainda sejam limitados.
📲 Confira dentro do App o resumo do nosso artigo da semana, que traz os resultados de uma coorte francesa com 42 pacientes com AR+DPI em uso de inibidores de Jak. O estudo avaliou a segurança e a eficácia desses agentes nesse perfil de pacientes, observando estabilidade da função pulmonar na maioria dos casos, com poucos eventos adversos pulmonares significativos. Esses achados reforçam a viabilidade do uso dos iJak como parte da estratégia terapêutica em pacientes com AR+DPI, especialmente quando há necessidade de controle articular ativo e preocupação com a toxicidade pulmonar de outros fármacos.
📲Confira dentro do App o resumo do nosso artigo da semana, que traz os resultados dessa coorte francesa que incluiu 42 pacientes com AR+DPI em uso de ljak.