Resposta 👉🏾👉🏾👉🏾

Na síndrome de compressão medular, o nível mais comum de envolvimento é na coluna torácica (60% a 80%), seguida da coluna lombar (15% a 30%) e cervical (<10%). Múltiplos níveis podem estar envolvidos em até metade dos pacientes. 

Portanto, alternativa correta é a B. 

🧷 Bibliografia: Halperin, E.C., Brady, L.W., Wazer, D.E. and Perez, C.A., 2019. Perez & Brady’s principles and practice of radiation oncology. Lippincott Williams & Wilkins.

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O conceito de doença oligometastática não sítio específico, e baseado em consenso da ESTRO-ASTRo pode ser definido como 1-5 lesões metastáticas, onde todos os locais metastáticos são passíveis de tratamento com com segurança, um tumor primário controlado é opcional. 

A frequência de metastáses em SNC varia conforme o subtido molecular. Por exemplo, em um estudo de coorte, o risco de metástases cerebrais em 10 anos diferiu por subtipo de câncer de mama: Luminal A – 0,7%; Luminal B – 12%; HER2-positivo – 8%; HER2 – 12%; triplo-negativo – 7%. 

➡️ A heteregoneneidade dos subtipos moleculares implica em heterogeneidade de opções terapeuticas e prognóstico, o que dificulta a avaliação de benefício do tratamento ablativo. 

❗️O uso de imunoterapia concomitante a tratamento blativos ainda é tema de investigação. 

✅ Portanto, alternativa correta é B.

Referências:

📌Lievens Y, Guckenberger M, Gomez D, et al. Defining oligometastatic disease from a radiation oncology perspective: An ESTRO-ASTRO consensus document. Radiother Oncol. 2020;148:157-166. doi:10.1016/j.radonc.2020.04.003

[2] Arvold ND, Oh KS, Niemierko A, et al. Brain metastases after breast-conserving therapy and systemic therapy: incidence and characteristics by biologic subtype. Breast Cancer Res Treat. 2012;136(1):153-160. doi:10.1007/s10549-012-2243-x

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☢️ O desastre da bomba atômica fornece a maior evidência atual dos efeitos da radiação sobre risco de segunda neoplasias. 

Referências: Hall and Amato J. Giaccia: Radiobiology for the radiologist: Wolters Kluwer, Philadelphia, PA, 2019, Eighth Edition.

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Segundo o ASTRO Guideline on Radiation Therapy for Oropharyngeal Squamous Cell Carcinoma – OPSCC (2017), quimioterapia de indução não deve ser administrado rotineiramente a pacientes com OPSCC. A recomendação baseou-se nos resultados de três RCTs (PARADIGMA, DeCIDE, e Grupo Cooperativo Espanhol), nos quais não houve benefício em sobrevida global ou sobrevida livre de progressão, porém  todos os 3 estudos confirmaram taxas mais altas de eventos adversos. Portanto, é incorreto dizer que quimioterapia de indução é tratamento padrão. As demais alternativas são corretas a auto explicativas. 

Portanto, letra A é a incorreta.

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Essa questão aborda um tema muito relevante no dia a dia do oncologista: como estadiar o câncer de pulmão?

O método de estadiamento dependerá dos recursos locais, bem como da técnica de cada centro. Precisamos garantir com segurança que não há doença mediastinal com risco de comprometimento. E por isso, algumas características do tumor nos oferecem um alerta para um maior risco da doença linfonodal no mediastino, como: tumores centrais, T ≥ 3 cm, doença suspeita pela imagem de N1. Diante desses casos, é indicado um estadiamento invasivo com EBUS/ EUS ou mediastinoscopia. 

Lembre-se dessa informação: uma avidez no PET-CT com SUVmáx ≥ 2.5 em linfonodos mediastinais possui uma sensibilidade e especificidade de até 80%.

O caso ilustrado na questão se trata de um tumor de 3,6 cm. A despeito de um PET-CT sem avidez em linfonodos, está indicada a realização da mediastinoscopia. 

Portanto, letra C é a correta.

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