Regimes orais para tuberculose resistente à rifampicina e suscetível à fluoroquinolona

O tratamento da tuberculose resistente à rifampicina (TB-RR), mas ainda suscetível às fluoroquinolonas, tem evoluído significativamente nos últimos anos, com a introdução de regimes orais mais curtos, eficazes e com menos efeitos adversos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem recomendado regimes totalmente orais, sem a necessidade de injeções, com duração de cerca de 6 a 9 meses, utilizando combinações de medicamentos como bedaquilina, linezolida, clofazimina, e uma fluoroquinolona (como levofloxacino ou moxifloxacino). Esses esquemas representam um avanço importante, pois oferecem maior aderência ao tratamento, menor risco de complicações associadas a fármacos injetáveis e melhora na qualidade de vida dos pacientes.

A fluoroquinolona, quando mantida na terapia devido à sua eficácia preservada, atua como pilar fundamental para o sucesso terapêutico nesses casos. Estudos clínicos demonstram que esses regimes orais têm taxas de cura superiores a esquemas antigos, com menor tempo de tratamento e melhor tolerância. Além disso, a implementação desses protocolos ajuda a reduzir a propagação de formas mais graves de tuberculose resistente. Ainda assim, é essencial realizar testes de sensibilidade aos medicamentos antes de iniciar o tratamento, garantindo que a fluoroquinolona seja realmente eficaz contra a cepa do paciente. A vigilância contínua, o acompanhamento clínico e o suporte à adesão ao tratamento seguem sendo fundamentais para o sucesso terapêutico e o controle da TB-RR.

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Pneumologia