Prova de Título em Psiquiatria: Temas Essenciais para a Prova da ABP

A prova de título em psiquiatria é um marco: valida a prática clínica, organiza o raciocínio e abre portas no mercado. Se você mira a certificação da ABP, este guia mostra o que mais cai e como estudar com método dentro do Teraquiz, com listas de questões comentadas, blocos cronometrados, revisão por erros (repetição espaçada) e métricas que orientam o próximo passo.

Comece hoje com um diagnóstico rápido: rode uma lista mista (20–30 questões) e descubra seus pontos de ganho em minutos.

Como a prova costuma cobrar (e por que isso muda seu estudo)

A banca prioriza decisão clínica sob tempo: enunciado → pistas diagnósticas → exclusões → conduta/seguimento → segurança. Caem com frequência:

• Transtornos do humor (depressão/bipolar)
  
• Psicoses
  
• Ansiedade/TOC/TEPT
  
• Uso de substâncias
  
• Emergências e risco de suicídio
  
• Infância e adolescência
  
• Transtornos de personalidade
  
• Psicofarmacologia e efeitos adversos
  

No Teraquiz, você treina no mesmo espírito: listas por tema/subtema, blocos cronometrados para ritmo, comentários objetivos que mostram o gatilho de decisão (critério, contraindicação, 1ª linha) e repetição espaçada que devolve apenas o que você errou, no momento certo. 

As métricas (acerto por tema, tempo por questão, evolução semanal) tiram o estudo do achismo.

Treine como será cobrado: listas por tema + blocos cronometrados + comentários objetivos.

Estratégia de estudo no Teraquiz (simples e executável)

Uma estratégia interessante é:

1. Diagnóstico inicial
   Rode uma lista mista (20–30 itens) para mapear temas <60–65% e subtemas com tempo alto por questão.
   
2. Dois focos + 1 manutenção por semana
   Ex.: humor e substâncias como focos; emergências/suicídio como manutenção.
   
3. Blocos diários curtos

• Manhã: 10–12 questões do foco 1;
  
• Tarde: 8–10 questões do foco 2 + reabrir 2–3 erros da manhã (fila 1–3–7 dias);
  
• Noite: microbloco cronometrado (6–8) misto para padronizar resposta.
  
  

O que mais cai (e como treinar por listas)

Transtornos do humor (depressão e bipolar)

O que cai: risco suicida, resposta parcial, troca/potencialização; depressão bipolar × unipolar; lítio (níveis/toxicidade), valproato (gestação/enzimas).Como treinar: listas “o que fazer agora” + microblocos de efeitos adversos e interações.

Esquizofrenia e psicoses

O que cai: primeira crise vs. recaída, LAI para aderência, escolhas com DM/SMet, SNM, hiperprolactinemia, discinesias.

Como treinar: listas de segurança de antipsicóticos e manejo de agitação (vias/doses/monitorização).

Ansiedade, pânico, fobias e TOC

O que cai: diferenciais (somático × psiquiátrico), ISRS/SNRI, evitar BZD crônico; ERP no TOC.

Como treinar: listas por síndrome + microblocos com passos de TCC quando o enunciado pede psicoterapia.

TEPT e trauma

O que cai: critérios, fases (agudo × estabelecido), TCC-T/EMDR, cautela medicamentosa; comorbidades.

Como treinar: listas por fase + retorno ao trabalho/funcionalidade.

Uso de substâncias

O que cai: abstinência/intoxicação (álcool/BZD/estimulantes/opioides), manutenção (naltrexona/acamprosato), redução de danos.

Como treinar: microblocos cronometrados por substância + listas de interações críticas (ex.: ISRS + tramadol; lítio + AINE).

Infância e adolescência

O que cai: TDAH, TEA, depressão na adolescência, ansiedade de separação; doses por peso, escola/família.

Como treinar: listas de rastreio, critérios e efeitos em pediatria.

Transtornos de personalidade

O que cai: reconhecimento de traços, manejo (aliança/limites/DBT), risco e comorbidades.

Como treinar: vinhetas por cluster + microblocos de estratégias de manejo.

Geriatria e neurocognição

O que cai: delirium × demência, MCI, BPSD, prudência em psicofármacos (anticolinérgicos/quedas).

Como treinar: listas de diferenciais + ajustes por função renal/hepática.

Sono, sexualidade e psicossomática

O que cai: TCC-I como base na insônia; disfunções sexuais (ISRS-induzida), dor crônica.

Como treinar: listas de “o que fazer agora” + checklists de efeitos sexuais.

Decisão segura vale ponto. Liste, pratique, valide em 24–48h.

Psicofarmacologia: indicação + segurança (o núcleo que derruba pegadinhas)

Antidepressivos: ISRS/SNRI (1ª linha e efeitos); tricíclicos (anticolinérgicos/cardiotóxicos); IMAO (dieta/serotoninérgica); atípicos (mirtazapina/bupropiona).

Estabilizadores: lítio (nível/renal/tireoide; interações), valproato (hepático/plaquetas/gestação), carbamazepina (interações/hiponatremia), lamotrigina (rash/titulação).

Antipsicóticos: SGAs (metabólicos), FGAs (EPS), LAIs para aderência; clozapina em refratariedade (monitorização).

Ansiolíticos/hipnóticos: BZD (curto prazo; quedas/idosos), Z-drugs (parasomnias).

Outros: psicoestimulantes (TDAH), naltrexona/acamprosato; metadona/buprenorfina; adjuvantes (propranolol/prazosina).

Como treinar no App: listas só de segurança/interações + microblocos cronometrados de efeitos adversos.

Regra de ouro: errou → 3–5 questões de validação do mesmo subtema.

Reta final e dia da prova

Véspera (sem tema novo):

• Checklists de segurança (lítio, valproato, clozapina, ISRS/IMAO), algoritmos de agitação, abstinência e risco de suicídio.
  
• Duas listas curtas (manhã/noite) e revisar só os erros (5–10 min).
  

Dia da prova:

• 1ª passada: marque as certas.
• 2ª passada: elimine alternativas inseguras (contraindicação/comorbidade/gestação/idade).

Não troque resposta sem motivo claro — segurança primeiro, depois precisão.

Conclusão: decida com segurança, marque pontos com consistência

A prova de título em psiquiatria premia decisão reprodutível sob tempo. No Teraquiz, isso vira rotina enxuta: listas diárias, comentários objetivos, blocos cronometrados, repetição espaçada e métricas para ajustar a rota. 

Comece com uma lista mista (20–30), eleja dois focos para a semana e siga o ciclo: praticar → validar → revisar → medir → ajustar. Em poucas semanas, o acerto sobe, o tempo cai, e você chega à prova com segurança e ritmo.

Comece agora. Mini-diagnóstico + dois focos da semana = evolução visível no painel.